Síndrome de Burnout: a doença que afastou a apresentadora Izabella Camargo da tv

Síndrome de Burnout: a doença que afastou a apresentadora Izabella Camargo da tv

Entenda um pouco mais neste artigo sobre a “Síndrome de Burnout” que está sendo bastante discutida esta semana por conta da demissão da jornalista Izabella Camargo que ficou afastada dos trabalhos na rede Globo por conta da síndrome e ao retornar foi demitida.

OBS: Aqui é um artigo sobre a doença, mas não posso deixar de dar minha opinião… que papelão conduzir uma demissão do modo que foi realizada com uma jornalista que ficou afastada por tal problema de saúde… A Rede Globo com o seu tamanho e grandeza poderia der conduzido de outra forma.( mas é só minha opinião).

Entenda a doença…

O que é a Síndrome de Burnout?

Síndrome de Burnout é uma resposta do corpo quando ele foi é submetido a um estresse prolongado e intenso, tanto física quanto emocionalmente. Este é um problema comum para os profissionais que trabalham em contato direto com pessoas em situações de alto estresse, como médicos e enfermeiras.

Na verdade, esta síndrome foi descrita pela primeira vez no final dos anos 60 para se referir ao desgaste sofrido por policiais. Psicólogos, assistentes sociais e operadores de telemarketing são algumas das profissões mais expostas a este problema.

O principal problema é que a síndrome de burnout provoca uma série de sintomas que são facilmente confundidos com os de outras doenças. Na verdade, ele provoca sintomas psicossomáticos, como dores de cabeça recorrentes, insônia, fadiga severa e dificuldades gastrointestinais. Ele também é acompanhado de alguns sintomas emocionais, como ansiedade, depressão, irritabilidade e distanciamento afetivo.

Além disso, as pessoas com síndrome de burnout se sentem oprimidas e cansadas. Na verdade, muitas vezes elas experimentam sensações intensas de desamparo e desespero desde a hora em que acordam. Em última análise, se este problema não for tratado, vai acabar levando o doente a sofrer de anedonia; ou seja, você perde a capacidade de sentir prazer.

Mães e seus sofrimentos com Síndrome de Burnout

Ser mãe é um trabalho em tempo integral, 24 horas por dia, 365 dias por ano. A isto se acrescenta que muitas mulheres também trabalham e realizam a maior parte das tarefas domésticas. Em muitas ocasiões, assim que acabam de limpar a casa e colocar tudo em ordem, descobrem que já está tudo sujo e bagunçado novamente, o que cria um intenso sentimento de frustração e impotência que as faz questionar o sentido e o valor do que elas estão fazendo.

Este problema ganhou ainda mais força nos últimos tempos, como muitas mulheres também sentem a necessidade de ser mães perfeitas, acompanhar os seus filhos nas atividades extracurriculares e, com esse esforço extra, evitar todos os tipos de problemas. Este estilo de parentalidade, chamado de hiperpaternidade, acelera ainda mais o processo de exaustão e aumenta o estresse. Na verdade, tudo leva a crer que as mães superprotetoras correm maior risco de desenvolver distúrbios emocionais, como depressão.

Além disso, a síndrome de burnout se alimenta da sensação de falta de controle compartilhada por muitas mães. Elas gostariam de proteger seus filhos, mas se percebem muitas vezes inseridas em situações de impotência. Essa sensação de incerteza e imprevisibilidade acaba sendo muito desgastante a partir do ponto de vista emocional.

Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, ela tem nos workaholics suas vítimas potenciais

Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, ela tem nos workaholics suas vítimas potenciais, pois, pela literatura, essas pessoas têm como característica o “desejo de serem as melhores e sempre demonstrar alto grau de desempenho” e também “medem a autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional”.

A maioria das pessoas com esse perfil teve um pai exigente e com dificuldade de expressar afeto, o que cria na criança a ilusão de que o afeto paterno virá com grande produção ou resultados. Claro que não existe um número mágico nem na produtividade nem nos ganhos que faça, a partir dali, a pessoa se sentir suprida afetivamente. Isso só pode acontecer quando temos prazer no que fazemos. Tem que ser divertido!

A Síndrome de Burnout por sua vez pode acabar com uma carreira espetacular. Como recomendado pela psicologia, todos os profissionais precisam de supervisão e estar abertos para ouvir. Se você acredita que corre esse risco, pelo menos faça uma autoavaliação, busque um amigo em quem confia e permita que ele lhe diga a verdade. Ouça e reflita atentamente. Você pode e deve virar esse jogo.

Lista da evolução e sintomas da Síndrome de Burnout:

1 – Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz;

2 – Dedicação intensificada, com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo);

3 – Descaso com as necessidades pessoais – atividades como comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;

4 – Recalque de conflitos – o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;

5 – Reinterpretação dos valores – isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho;

6 – Negação do outro – nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;

7 – Recolhimento e aversão a reuniões (antissocialização);

8 – Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor);

9 – Despersonalização – evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc.;

10 – Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;

11 – Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;

12 – E, finalmente, a do esgotamento profissional propriamente dito, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência, com sintomas variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e problemas digestivos.

Como evitar este problema?

– Aprenda a priorizar as tarefas realmente importantes. Se no final do dia não tiver feito tudo o que você tinha planejado em sua agenda, não se preocupe. Não há necessidade de ser uma super mãe.

– Reserve algumas horas apenas para você. Com crianças, é difícil encontrar tempo para você, mas se não se esforçar, será sempre relegada à segundo plano em sua própria vida. Portanto, não se esqueça de reservar algumas horas para relaxar. Você pode se dedicar ao que você mais deseja, como assistir a um bom filme, ler, comer com os amigos ou tomar um banho relaxante.

– Peça ajuda. Não há nada errado em se apoiar nas pessoas mais próximas, como seu parceiro, pais ou amigos. Na verdade, se você espalhar as tarefas domésticas mais equitativamente terá mais tempo para si mesma, você vai estar mais relaxada e vai melhorar o relacionamento com sua família. Você também pode contratar uma babá ou uma empregada para lhe dar uma mão.

– Você precisa adotar um estilo de vida mais saudável. O estresse não é apenas um problema emocional, mas também é determinado pelo seu estilo de vida. Uma dieta saudável, prática de atividade física e o aprendizado de técnicas de relaxamento irá ajudá-la a evitar o stress.

 

Leia nossa indicação e post “O perigo da “Exaustão emocional”: a consequência de tentar ser forte em todo o momento”

Siga nosso insta @PensarBemViverBem




Deixe seu comentário