Poesia e encantamento

Poesia e encantamento

Alguns padeceriam da ideia de que a poesia é inutilidade. Mas ela tem uma bela inutilidade, que é não ter a necessidade de ser útil, pragmática.

Ela não precisa nos servir, a não ser para nos encantar, para nos iluminar.

O poeta paranaense Eno Teodoro Wanke (1929-2001) era também engenheiro e atuou por muito tempo na área de petróleo.

Em 1981, ele publicou uma obra chamada Reflexões marotinhas, em que escreveu algo que eu gosto de lembrar quando penso em poesia: “É fácil distinguir entre o verdadeiro e o falso poema. O falso poema permanece escrito ou impresso na página, o verdadeiro poema salta palpitante de vida e alma e fica, para sempre, escrito em nós, morando na gente, lembrado na memória, sentido no coração”.

Olha que critério bom!

A poesia como encantamento, como aquilo que nos retira da obviedade, aquilo que nos coloca na capacidade do espanto e, ao mesmo tempo, nos agrada.

 

Texto escrito pelo…

Mario Sergio Cortella

 

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Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro mais conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.

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