Ela aprendeu que o amor do pai por ela é inesquecível!
O pai de Julie Bick foi diagnosticado com o Alzheimer no ano passado, menos de um após da morte de sua mãe.
Julie mal tinha se recuperado da morte da mãe, então, dá para imaginar como ela ficou arrasada quando soube da doença do pai. Mas, ao invés de ficar se lamentado, ela disse a si mesma que aproveitaria ao máximo o resto de tempo que tinha ao lado do pai (e de sua memória, que a doença infelizmente destrói).
Julie decidiu ir com os dois filhos e morar com o pai, depois que sua memória começou a falhar.
Foi doloroso ver a saúde do pai se deteriorar, dia após dia, já que Julie se viu obrigada a evitar que ele fizesse coisas que estava habituada a fazer, como cortar a grama e tomar seus remédios sozinho.
Ela consegue ter um pouco de paz quando os olhos de seu pai brilham de alegria. Um desses momentos é quando ele consegue ver o Harold, que é o coletor de lixo do bairro.
“Harold sabe que meu pai tem Alzheimer e diz oi para ele toda semana e pergunta como ele está. Hoje de manhã, papai pediu que eu levasse uma cadeira para a calçada porque ele queria falar com Harold”, escreveu Julie.
Ela permaneceu com pai na calçada aguardando Harold chegar. De repente, Julie nota que seu pai está chorando. Ele estava triste porque viu a filha chorar bastante nas últimas 24 horas. Então, o pai de Julie fez algo emocionante para tranquilizar seu coração.
“Papai começa a chorar e pede para eu ir embora. Pergunto por que, e ele diz: ‘Harold é um homem bom. Ele é religioso, e eu quero rezar com ele por você’. Aquilo partiu meu coração, precisei ir embora.”
Desde aquele dia, Julie tem outro pensamento sobre o estado de saúde do seu pai. Ela aprendeu que o amor dele por ela é inesquecível:
“Eu me lembro de pensar enquanto caminhava de volta para a varanda que, não importa a doença que meu pai tenha, ela nunca vai tirar o amor que ele sente por mim. Tentei de tudo para segurar as lágrimas e me manter firme. Então, eu olho para atrás e vejo Harold ajoelhado ao lado do meu pai sentado na cadeira, já não conseguia parar de chorar a essa altura.”
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