Obrigatoriedade da formação religiosa

Obrigatoriedade da formação religiosa

Há uma controvérsia formativa: Deve-se ensinar religião? Quem o faz? É a família? É a escola que deve fazê-lo?

No Brasil, a Constituição Federal, em vigor desde 1988, prevê que o ensino público tenha no horário regular das aulas uma disciplina chamada Ensino Religioso. Essa disciplina é obrigatória para a escola, mas é optativa para o aluno.

Esse é um ponto controverso, porque há países em que os professores de Ensino Religioso são remunerados pelo Poder Público, como é o caso no Brasil. Há países em que o ensino religioso é confessional, isto é, de uma religião que a família da criança escolhe para ter como ensino dentro da eescola. Há outros lugares em que não é permitido que haja o ensino confessional. No Brasil, ele é vedado pela nossa própria legislação. Há ainda outros países em que não existe essa disciplina no dia a dia escolar.

A religião não é obrigatória, mas ela tem uma presença forte dentro de todas as sociedades.

O escritor católico Paul Claudel (1868-1955), diplomata e membro da Academia Francesa de Letras, dizia que “as crianças não devem receber a religião, têm que pegá-la do meio ambiente, como se pega o sarampo”. Essa é a postura de um escritor católico muito respeitado na França no século XX.

Ele queria dizer que não se deve ensinar, é o ambiente que deve conduzi-las a essa ideia; ainda assim, o tema ensino religioso é bastante controverso.

 

 

Texto escrito pelo…

Mario Sergio Cortella

 

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Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro mais conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.

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