O menino de pijama listrado Bruno é uma criança alemã de 9 anos, que não tem ideia do que é o Holocausto. Além de não saber da guerra de seu país com boa parte da Europa e do envolvimento da sua família nisso tudo.
Bruno e sua família deixaram para trás uma casa grande e confortável em Berlim e se mudaram para uma região desolada, que Bruno detestou. Para ele o novo lugar é sem vida. E agora ele não tem amigos nem escola.
Seu pai, Ralf, se tornou comandante e o homem de confiança de Fúria (nome dado a Hitler, no livro). Por isso foi designado para comandar o Campo de Concentração de Auschwitz. Motivo pelo qual se mudaram de Berlim.
Fazendo de sua casa seu próprio escritório, Ralf acaba despertando uma enorme curiosidade em Bruno, que presencia grande movimentação de soldados entrando e saindo de sua nova casa, o dia inteiro e todos os dias.
Através da janela de seu quarto Bruno pode ver um campo por trás de uma cerca, com várias pessoas, inclusive crianças, e todos vestidos com pijamas. O que o deixa cada vez mais intrigado.
Em uma de suas andanças pelos redores da casa, ele encontra a tal cerca e um menino sentado do outro lado dela. Shmuel é um garoto judeu, com a mesma idade e nascido no mesmo dia que Bruno. Os dois se tornam amigos, se encontrando todos os dias nesse mesmo lugar. Como Bruno, que não entende as coisas que se passam em sua casa e ao seu redor, Shmuel também não não compreende as coisas que ele vive ali no campo. Como, por exemplo, para onde vão as pessoas que somem depois de marcharem. Inclusive o sumiço de seu pai.
Escrito por John Boyne e publicado em 2007, o livro “O Menino de Pijama Listrado”, conta a história da amizade vivida entre dois meninos, em que um deles é judeu, vivendo dentro de um campo de concentração e outro, é o filho do comandante deste mesmo campo.
É uma história bastante envolvente, tocante e com um desfecho inesperado. Mostra a grandeza que é uma amizade, principalmente através da ingenuidade de duas crianças em momentos difíceis. E mostra também em como a vida é capaz de pregar peças até mesmos nos que se acham superiores.
Ao ler esse livro, você vai torcer, se entristecer, talvez bata até um certo desespero, principalmente no final da história. E aí você vai chorar. Com certeza você vai chorar. Mas no final, você vai querer ler o livro novamente.
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