Entendendo o que é Reforço Positivo e Reforço Negativo

Entendendo o que é Reforço Positivo e Reforço Negativo

Entenda sobre Reforço Negativo e Reforço Positivo

Aqui temos duas formas de reforço que são o “negativo” e o “positivo”. Os dois tem como alvo ensinar e reforçar um determinado comportamento.

O indivíduo aprende qual o comportamento desejável para alcançar determinado objetivo. Já a punição reforça qual o comportamento indesejável, ou seja, que não deve ser manifestado para evitá-la.

No reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos um experimento onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para receber o alimento. Desta forma o indivíduo exposto ao reforço positivo aprende o comportamento adequado.

Já no reforço negativo um elemento aversivo ao indivíduo é retirado do ambiente como reforço para a continuação do comportamento. Como por exemplo uma mãe que diz ao filho que ele não precisará lavar a louça enquanto estiver mantendo seu quarto limpo. Ela retira um elemento aversivo para o filho (Lavar a louça) para que ele continue com o comportamento de manter o quarto limpo.

A punição, ao contrário do reforçamento negativo, (que visa a continuação do comportamento) tem como objetivo a extinção do comportamento, ou seja, com o passar do tempo, a probabilidade de ele ocorrer novamente diminui. O reforçamento negativo, não é um evento punitivo: é a remoção de um evento punitivo. Ambos utilizam de estímulos aversivos.

As punições podem ser de dois tipos: por adição (punição positiva), quando experiências aversivas são adicionadas, ou por subtração (punição negativa), quando facilitadores do comportamento são subtraídos. Ambas as técnicas levam a aquilo que chamamos de extinção.

Entendendo o que é Reforço Positivo e Reforço Negativo

A punição pode acarretar uma série de problemas: esse tipo de estimulação aversiva, acarreta respostas do sistema nervoso, entendidas como ansiedade, depressão, baixa auto-estima. Além do mais, o comportamento punido não é esquecido, ele é suprimido. Pode ser que após a estimulação aversiva ter sido eliminada, o comportamento volte a ocorrer: a criança pode simplesmente aprender a não dizer palavrões em casa, mas continuar a usá-los em outros lugares.

Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável. A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um reforçamento positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente.

Em suma, a punição rápida e segura pode ser eficaz, e pode de vez em quando causar menos dor do que o comportamento autodestrutivo que suprime. Mas ele pode reaparecer, se for possível evitar a punição. Essa estimulação aversiva também pode provocar efeitos colaterais indesejáveis, como ansiedade e ensinar agressividade. Os psicólogos preferem dar mais ênfase ao reforço positivo do que à punição.

A extinção é quando a emissão de respostas a determinado comportamento deixa de existir. Um exemplo fácil disso pode ser explicado através de relacionamentos amorosos. Ao terminar com a namorada o Joaozinho para toda e qualquer resposta a ligações, a contatos, ou seja a mariazinha liga para ele todos os dias, e o joaozinho simplesmente não responde e nem atende as ligações dela, colocando assim o comportamento de ligar da mariazinha em extinção.
Segundo Skinner quando o comportamento entra em extinção a tendência é que ocorra um aumento na emissão destes comportamentos, ou seja, quanto menos o joaozinho atende a mariazinha mais ela liga para ele.

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Condicionamento_operante#Refor.C3.A7o_Positivo.2C_Refor.C3.A7o_Negativo_e_Puni.C3.A7.C3.A3o

 

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