Destino

Destino

Mario Sergio Cortella e um de seus excelentes textos sobre “Destino”.

Quando o ano, o mês, a semana começam, muitos ficam pensando: “Eu, destino… se eu pudesse, se eu conseguisse”. A ideia de destino é bastante confortável no dia a dia porque leva as pessoas e acharem que talvez não tenham tanta responsabilidade sobre aquilo que estão fazendo ou sobre aquilo que acontece. A Filosofia, a Teologia, as Ciências em geral, as Artes costumam pensar sobre a temática do destino.

Será que algumas coisas às quais estejamos submetidos e que estão fora do controle humano são fatalidades? Há pessoas que dizem exatamente isso: “O que eu posso fazer? A vida é assim”, ou “Foi Deus que quis” ou “Não tem alternativa”.

A ideia de uma vida na qual não há possibilidade de intervenção ou de escolha, de um lado, pode até ter um nível de veracidade para algumas pessoas, mas carrega uma noção de fatalidade que é extremamente confortável na medida em que se acredita que as coisas já estão escritas, já estão fadadas, já estão determinadas e, assim sendo, não é preciso se esforçar para mudar de rota.

Esse nível de conforto até acalma a mente daqueles que costumam atribuir tudo o que acontece às coisas que estão fora da própria pessoa. E nessa hora, a ciência costuma, junto com o pensamento filosófico, a meditar sobre se há coisas que sejam inevitáveis ou se existe a possibilidade de mudar algumas rotas, crenças mais sólida de ambas atualmente.

 

Mario Sergio Cortella

 

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Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro mais conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.

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