A maldade

A maldade

Mario Sergio Cortella e um de seus excelentes textos sobre “Maldade”.

Qual será a origem da maldade? É uma discussão muito antiga da Filosofia e da própria Teologia. A Arte e a Ciência levantam a questão: Seria a maldade algo congênito, que está na nossa condição inata, porque humanas e humanos somos ou seria a maldade uma opção?

Religiosos se perguntam sobre a origem do mal. Agostinho, teólogo do século V, perguntava-se sobre isso. será que, existindo uma divindade, na crença de Agostinho, que criou todas as coisas, criou o mal também? E para que criou o mal, se o mal é algo desnecessário ou, pelo menos, não deveria existir?

Esse debate antigo traz uma outra indagação: Será que a maldade felicita alguém? Existe a possibilidade de se sentir bem por praticar a maldade? Parte da Ciência diz que a pessoa má, em grande medida, está fora do controle, e que algumas maldades são praticadas de maneira incontrolável, pois a pessoa fica fora de si.

No campo ético, o poeta romano do século II Juvenal criou uma frase bastante usada quando se fala em controle, especialmente do governo: “Quem vai vigiar os vigias?” Em Sátiras, escreveu algo digno de reflexão: “Nenhum malvado é feliz”.

O que nos faz perguntar: Que felicidade pode existir na maldade intenciona, deliberada, dolosa?

Mario Sergio Cortella

 

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Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro mais conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.

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